Quem somos

Desde 2010 o movimento Fronteras Culturales atua a partir das fronteiras do Brasil com os demais países da América do Sul, com o propósito de ressignificar o conceito de fronteira e promover a integração entre os povos e países. Organizamos núcleos em várias localidades e regiões, nos quais participam artistas, produtores, mestres populares e pesquisadores com o objetivo de realizar reuniões, seminários e conferências (presenciais e virtuais) para elaborar políticas públicas e promover diferentes iniciativas simbólicas de intercâmbio, cooperação e convivência cultural.


Em 2010 elaboramos a Carta da Fronteira, junto ao Comitê de Fronteira, formado por prefeitos, intendentes e alcaides do Brasil e do Uruguai, e contribuímos para a elaboração do Protocolo de Intenções Culturais entre o Ministério da Cultura do Brasil – MinC e o Ministério da Educação e Cultura da República Oriental do Uruguai, assinado em 30 de maio de 2011, pela presidenta Dilma Roussef e o presidente José Mujica. Em 2015, durante o evento Diálogo na Fronteira, realizado em Jaguarão/Río Branco (Brasil/Uruguai), o ministro Juca Ferreira anunciou a realização de um processo semelhante nas fronteiras do Brasil com os demais países da América do Sul. O plano Diálogo na Fronteira se efetivou através de um convênio do MinC com a UNESCO e foi elaborado entre setembro de 2015 e dezembro de 2016. Agora, com a volta do MinC intensificamos os diálogos sobre políticas culturais transfronteiriças com vários países de Nuestra América.

Sabemos que as fronteiras costumam ser vistas apenas como limites nacionais e, por isso, atuamos para o reconhecimento das iniciativas artísticas e culturais que promovem a solidariedade entre os povos, por meio das memórias, sotaques e sabores compartilhados. Além dessa prática e ressignificação conceitual, propomos a reflexão sobre manifestações simbólicas regionais que que formam Territórios Culturais Transfronteiriços (ver mapa) e dialoguem com ações semelhantes em outros países, configurando Corredores Culturais Transfronteiriços. Assim, vamos construindo redes de intercâmbio, cooperação e convivência entre os povos do continente e de outras regiões do planeta.


Também coordenamos as Movidas Culturales, junto com outras redes e organizações que promovem iniciativas de diálogos culturais entre os povos e países.